quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ever

Cause I don't want you to go.
I won't say a thing.
Cause you can't deal.

I would beg you to stay.
Cause I need you here.
I would say what I fell.

But you don't wanna heal.
And prefer not to think.
Love could come again.

Why can't I love you, babe?
Could you please let me love you?
Will you, ever?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

song

...

Let’s go outside
For it’s day and the moon is crying
We’ll wash our doubts
To later decide

Come swim up river
For the birds are diving
We’ll drown our rage
And float our bitter

If we waltz around fire
Flames will burn our betrayals

If we bury our mourning’s
Earth will grow our bail

Let’s go inside
For it’s night and the sun is flying
We’ll sleep our love
To stay beside.
You look at me
your silence unknits my thoughts

I have a frazzle gown
for rowling edged frauds

I'm not properly dressed
But i hear the song and wanna dance
with you.

I'll learn a different move
Let you lead my stumbling feet

I'll even buy new shoes
Can you hear the song? Will you dance with me?

If you're afraid that I'll step on your corns
or whirl wildly round the room
You can swing someone else's heart

If the song is too slow I'll quick step for you
Or you can just stand there
And watch me dance with no one else

I'll tear the frazzles and show myself
I'll loose my covers and step on dirt

Then I'll keep dancing
naked, barefoot and alone
Until you take my hand
for us to try at least once.
Some wounds are made of sorrows
I'm crying for your love

I've chosen wrong notes
And played bad words

You've buried me with no hope
I'm digging the pain to survive

I'll climb my pride to reach you

Come fell
Cause I'm done just singing about love.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Os dois conversavam, a beira do abismo.

Ela:
Vamos, é só pular!

Ele:
Não sei... não consigo ver onde isso vai dar.

Ela:
Mas essa é a graça. Pode ser uma ótima surpresa. A gente nunca sabe pra onde vai. So descobre quando chega.

Ele:
Não sei... Tenho medo de arriscar

Ela:
Mas a gente arrisca junto. Vem, me da a sua mão!

Ele - se afastando da beira:
Eu sei. Junto... É que... faz um tempo que estou pra te dizer isso. Acho que você está mais nisso do que eu, entende?

Ela - se afastando também:
Como assim? Do que você está falando? A gente não ta junto? Achei que você queria...

Ele:
Queria, mas... Você sabe. Eu pensava que podia ser uma coisa assim...mais segura. Entende?

Ela:
Segura? Você vive dizendo que quer uma aventura. Alguma coisa nova, excitante. Se quer esse tipo de coisa tem que se jogar.

Ele:
É, talvez tenha razão, mas você me conhece. Eu gosto de ter certeza que vai dar certo. Não é você. Adoro você! Amo você! So que... me jogar assim? Sabe o que eu quero dizer?

Ela pega uma pedra, sente seu peso e caminha ate a beira do abismo. Olha para baixo, joga a pedra e observa sua trajetória. Seu pé escorrega e ela, assustada, da 3 passos para trás.

Ela:
Acho que sei. Sei o que quer dizer.

Ele
Mas talvez seja esse o momento. Eu vou ter que enfrentar esse medo um dia. Talvez seja aqui. Agora. Com você! Vamos, vamos pular.

Ela
Não sei... não consigo ver onde vai dar.

Ele
Vamos, vamos pular! Me de a sua mão. A gente pula junto. Você tem razão. Não da pra pensar muito. É pra se jogar. Vem!

Ela
Acho que não. Não!

Ela vai embora, andando na direção oposta ao abismo. Ele fica.

(Na versão do diretor ela se irrita e o atira abismo abaixo.)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Despertou. Sentiu o aroma particular daqueles dias. Sabia que o riscaria em esquecimento no seu calendário mental.
Alguns dias simplesmente nascem para o canhoto. Pensou, "Será mais um dia daqueles". Sentada agora na cama disse em voz torta "Será mais um dia daqueles".

Levantou. Caminhou até o banheiro. De frente ao espelho deu bom dia. Disse em voz infame "Até parece!" Riu da desgraça que estava por vir. Lavou o rosto com pasta de dente. Escovou os dentes com pomada. Penteou seus cabelos com a escova de dente.

Encarou as roupas no armário. "Vestido?", questionou. Só para os dias de morangos. Não queria preto porque tinha muita personalidade. Amarelo? Infame. Camisa? Só para acompanhar a gravata de alguém. A calça, aquela mais velha, que já passou por alguns carnavais e outras primaveras. Veio acompanhada da camiseta. Bege. Nunca havia percebido o bege tão expressivo. Sentiu um tom satírico que considerou adequado.

Sentou-se. A cadeira rangendo reclamou. Irritou-se e falou "Não amole!" Pensou... "Não me amole, bolas."
Calçou seu tênis. Agarrou os cadarços e, tentando fazer um laço, emaranhou-se. Tentando desfazer os nós piorou o entrelaçado com o cadarço do tênis vizinho. Quando já era impossível somar outro nó, terminou.

Levantou. Foi dar o primeiro passo e caiu. Pensou "Não me pertenço".
Suspirou.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

things are waiting for her
and she's waiting for things

but she's living today
waiting for things
that will take place tomorrow.

always one day ahead

she anxiously waits for today to end.
just wishing the next day to come.

maybe when today becomes yesterday
she'll realize that waiting is taking nowhere.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Too much love song

Next time you make me do it
I’ll kill you, babe.

I’ve processed all in my head
I’ve planed it all in my mind.

There are hundred different ways for a man to die

I’ll suffocate you with your own pillow,
Or make you drink a poisoned wine.
Maybe I’ll cut you with that knife.

It’s not hate, honey
I just can’t stand too much love.

I love you so much that it makes me wanna punch you in the stomach.

I’ve already tried the shrink
But I’m afraid I’m hopeless
Sorry, it’s you or me.

I promise you a nice funeral.
I’ll dance and sing a love song in memory of us.

It’s not hate, sweaty
I just can’t stand too much love.

It’s your fault for driving me crazy.
I always told you too much love could kill you.